CURSO EM PRÉ-VENDA!
Quando um casal decide que está na altura de engravidar, a primeira reação costuma ser focar-se na fertilidade feminina.
Mas será que estamos a olhar para toda a equação?
A fertilidade é um trabalho de equipa e, segundo os dados mais recentes, o fator masculino está presente em aproximadamente 50% dos casos de infertilidade conjugal – seja como causa única ou em combinação com fatores femininos. No entanto, o estudo da fertilidade masculina ainda é pouco falado e frequentemente negligenciado.
Este curso foi criado para mudar isso.
O Núcleo Fértil é um curso pensado para casais que desejam engravidar e querem compreender melhor o papel da fertilidade masculina nesse processo. Aqui vais encontrar informações claras e baseadas em evidência científica sobre como funciona o sistema reprodutor masculino, quais os exames importantes e o que pode ser feito para otimizar a fertilidade do homem de forma natural.
O objetivo é simples: descomplicar a fertilidade masculina e dar-te ferramentas práticas para agir com mais confiança e conhecimento.
“Durante anos cometeu-se um erro terrível ao pensar que as causas de infertilidade eram quase todas devidas ao fator feminino. Este esquecimento do homem levou a atrasos no diagnóstico e provocou sacrifícios desnecessários a inúmeras mulheres.”
Dr. Luís Ferraz, médico Urologista Andrologista no Hospital de Vila Nova de Gaia,
“Fertilidade conjugal. Avaliação do factor masculino”, in Acta Urológica, 2006.
— e é urgente falar sobre isso
Nas últimas décadas, a fertilidade masculina tem vindo a diminuir de forma acentuada. Não é um alarme infundado, nem uma perceção isolada: é uma realidade documentada pela ciência, que levanta questões importantes sobre a saúde reprodutiva no mundo atual.
Dois dos maiores estudos internacionais sobre o tema — conduzidos por Hagai Levine e colaboradores — analisaram milhares de homens saudáveis, sem historial conhecido de infertilidade. As conclusões são claras:
Desde 1973, a concentração de espermatozoides caiu mais de 50%, e a contagem total por ejaculação desceu mais de 60%. E esta tendência, que era inicialmente mais visível em países ocidentais, tornou-se hoje um fenómeno global.
Mas talvez o dado mais preocupante seja este: a velocidade do declínio está a acelerar. Entre 1973 e 2000, a redução anual era de cerca de 1,1%. Entre 2000 e 2018, esse valor subiu para 2,6% ao ano.
A ciência aponta várias causas possíveis: exposição a químicos e disruptores endócrinos, má alimentação, excesso de stress, privação de sono, alterações hormonais e outros fatores do estilo de vida moderno.
E o que está em causa não é apenas a capacidade de conceber. A qualidade dos espermatozoides está diretamente ligada ao sucesso da gravidez, à saúde do embrião e, cada vez mais, à saúde da futura criança.
Neste cenário, cuidar da fertilidade masculina deixou de ser opcional. É um passo essencial para quem deseja formar família — e, mais do que isso, para quem deseja viver com mais saúde, energia e equilíbrio.
Este curso foi criado para te ajudar a compreender e a agir sobre tudo isto.
Porque fertilidade não é só sorte. É conhecimento, é prevenção, é escolha.
Notas importantes:
O objetivo deste curso não é tornar-te um especialista em fertilidade masculina, mas sim dar-te ferramentas práticas e conhecimento acessível, para que possas:
Compreender como se forma um espermatozoide e os fatores que influenciam a sua qualidade.
Perceber quando procurar ajuda médica e quais os exames mais indicados.
Conhecer as melhores estratégias para otimizar a fertilidade masculina, desde a alimentação ao estilo de vida.
Alinhar expectativas sobre a fertilidade do casal, desfazendo mitos e explorando o que realmente importa.
Se tu queres dar o próximo passo para concretizar este desejo, estás no sítio certo.
Desejas compreender melhor a fertilidade masculina e o impacto que ela tem em todo o processo da conceção, da implantação e da gravidez.
Acreditas que fertilidade é um assunto do casal — e queres participar activamente neste caminho, com conhecimento e intenção.
Procuras formas naturais e seguras de melhorar a qualidade espermática, o equilíbrio hormonal e a saúde reprodutiva no geral.
Já iniciaram tentativas de engravidar e querem perceber se há algo que pode ser optimizado antes de procurar ajuda médica.
Estás à procura de estratégias práticas, baseadas na evidência científica, mas explicadas de forma clara, humana e sem alarmismos.
Sentes que precisas de um ponto de partida — ou de um novo rumo — para apoiar a fertilidade de forma mais consciente.
Queres saber que exames devem ser feitos, o que significam os resultados e quando vale a pena procurar ajuda especializada.
Procuras compreender o teu papel no processo reprodutivo e sentes que até agora o foco tem estado excessivamente na fertilidade feminina.
Valorizas uma abordagem integrativa, que une conhecimento científico, estratégias práticas e respeito pelo corpo.
Queres deixar de lado os mitos e as suposições — e tomar decisões com base em informação clara, atualizada e descomplicada.
No final do curso terás acesso gratuito ao eBook “90 dias para otimizar a fertilidade masculina” – um plano prático, pensado para apoiar homens (e casais) que querem melhorar a saúde reprodutiva de forma natural e sustentada.
Este recurso reúne estratégias acessíveis e baseadas em evidência para cuidar da alimentação, do estilo de vida e de outros fatores que influenciam a qualidade espermática.
Mais do que uma lista de recomendações, este plano convida à reflexão e à ação, com sugestões adaptáveis ao dia a dia e explicações claras sobre o que pode fazer a diferença.
Ideal para quem quer começar a aplicar os conhecimentos do curso com confiança e intenção – passo a passo, ao longo de três meses.
Conteúdo
Aqui vais conhecer o programa que foi cuidadosamente pensado para este curso.
Preparar o solo: a base da fertilidade masculina.
0.1. A fertilidade masculina: o solo onde tudo começa
Porque é que a fertilidade masculina ainda é tão pouco falada?
A importância de olhar para a fertilidade masculina de forma integrada, para além da fecundação.
Como a qualidade espermática influencia não só a conceção, mas também a implantação, a formação da placenta e o desenvolvimento embrionário.
0.2. Como funciona o curso?
Estrutura do curso e o que esperar de cada módulo.
Vídeos explicativos e materiais complementares para aprofundamento.
Como tirar o máximo proveito do curso: aprender ao teu ritmo e aplicar no dia a dia.
A terra fértil: compreender a fertilidade masculina.
1.1. O impacto do homem na fertilidade do casal
Porque a fertilidade masculina é tão importante quanto a feminina.
O espermatozoide não tem apenas o papel de fecundar – influencia a implantação, a placenta e a saúde embrionária.
Porque é que a fertilidade masculina tem sido menos valorizada ao longo da história e o impacto disso na investigação e nos tratamentos.
1.2. O declínio da fertilidade masculina nas últimas décadas
Como a qualidade espermática tem vindo a diminuir globalmente desde a década de 1970.
Fatores que podem estar a causar esta redução: exposição ambiental, estilo de vida, alimentação e alterações hormonais.
Porque compreender esta tendência é essencial para adotar medidas preventivas e otimizar a fertilidade.
1.3. Mitos e verdades sobre a fertilidade masculina
O ciclo da semente: como nascem os espermatozoides?
2.1. O aparelho reprodutor masculino – anatomia e funções
Os testículos e a produção de esperma – a base da fertilidade masculina.
O papel do epidídimo e dos canais deferentes na maturação e transporte dos espermatozoides.
A próstata e as vesículas seminais – a função dos fluídos na proteção e nutrição dos espermatozoides.
O impacto da temperatura e da circulação sanguínea no processo de espermatogénese.
2.2. Como se formam os espermatozoides?
O processo da espermatogénese e as fases de maturação dos espermatozoides.
Quanto tempo demora a produção completa de um espermatozoide?
O que acontece aos espermatozoides que não são ejaculados?
Principais fatores que podem interferir na espermatogénese.
2.3. O papel das hormonas na fertilidade masculina
Como funciona o eixo hipotálamo-hipófise-gónadas e o seu impacto na produção espermática.
O papel da testosterona e outras hormonas essenciais para a fertilidade.
Desequilíbrios hormonais – como a produção inadequada de FSH e LH pode comprometer a espermatogénese.
Avaliar o solo: exames e consultas na fertilidade masculina.
3.1. A importância da avaliação da fertilidade masculina
Porque é que os homens procuram menos avaliação médica?
Quando deve ser feita a primeira consulta de fertilidade?
3.2. Exames básicos na avaliação da fertilidade masculina
O que é possível identificar num exame físico?
Avaliação testicular e do cordão espermático
Avaliação da próstata
Alterações anatómicas e funcionais mais frequentes que podem afetar a fertilidade
Outras observações importantes
O espermograma e a sua interpretação
Como é feito o exame e cuidados a ter antes da colheita
Parâmetros analisados e como interpretá-los
A nova interpretação dos espermogramas segundo a OMS
Total Motile Count: o que é, como se calcula e porque pode ser útil
3.4. Exames laboratoriais e quando podem ser úteis
Análises hormonais na avaliação da fertilidade masculina
Relação entre a função tiroideia e a fertilidade
Outros marcadores hormonais e metabólicos
3.5. Exames complementares e quando podem ser úteis
Teste de fragmentação do ADN espermático
Testes genéticos e de função espermática
3.6. A ecografia na avaliação da fertilidade masculina
Ecografia escrotal (ecografia testicular)
Ecografia transretal (ecografia da próstata)
Nutrir e fortalecer: alimentação e estilo de vida para a fertilidade masculina.
4.1. O que pode afetar a fertilidade masculina
O impacto do estilo de vida na qualidade espermática
Fatores genéticos e estruturais (não modificáveis)
Desequilíbrios hormonais e metabólicos com impacto na espermatogénese
A influência da exposição a toxinas ambientais e poluição
Infertilidade idiopática: porque o estilo de vida pode fazer a diferença
4.2. A importância da alimentação na fertilidade masculina
Como a alimentação afeta a produção hormonal e a qualidade dos espermatozoides
Nutrientes essenciais para a espermatogénese
O papel dos antioxidantes na proteção do ADN espermático
O impacto do açúcar, álcool e cafeína na saúde reprodutiva
Estratégias alimentares simples para apoiar a fertilidade
4.3. Movimento, descanso e hábitos do dia a dia
Como o exercício físico influencia a produção hormonal e a fertilidade
Benefícios do treino moderado e riscos do excesso
A importância do equilíbrio entre esforço e recuperação
Sono e fertilidade: a relação com a produção de testosterona e espermatozoide
Hábitos a evitar: tabaco, álcool, drogas recreativas, calor, radiação e outras exposições
4.4. Toxinas e fertilidade: o que o ambiente tem a ver com isso?
Disruptores endócrinos e o seu impacto na fertilidade masculina
O papel da poluição e dos metais pesados na saúde reprodutiva
Fontes ocultas de exposição: plásticos, cosméticos, produtos de limpeza
Estratégias para reduzir a carga tóxica e proteger a fertilidade
4.5. Como aplicar o que aprendeste no dia a dia
Pequenas mudanças que fazem uma grande diferença
Criar um plano realista e sustentável para melhorar a fertilidade
O que evitar e o que priorizar para proteger e nutrir a fertilidade
Convite à autoavaliação prática – preparar o terreno para os próximos passos.
5.1. O impacto da fertilidade masculina e feminina no casal
A fertilidade como um processo partilhado.
O fator masculino e a vivência emocional do diagnóstico.
Impacto emocional e relacional da dificuldade em engravidar.
Comunicação empática e estratégias para lidar com o stress no casal.
Como manter a intimidade e proteger a relação durante o processo.
5.2. Frequência das relações sexuais, intimidade e fertilidade
Como evitar que o sexo se torne uma obrigação mecânica
O papel da intimidade e da espontaneidade na relação
Como equilibrar prazer e propósito durante o processo de conceção
Relações frequentes melhoram ou prejudicam a fertilidade?
Lubrificante sim ou não?
3 dicas práticas para aumentar a probabilidade de conceção.
Colher os frutos: próximos passos para otimizar a fertilidade masculina.
6.1. Resumo das aprendizagens principais
O que aprendemos sobre a fertilidade masculina e como otimizá-la.
Principais fatores que influenciam a fertilidade masculina.
Como o estilo de vida, a alimentação e o ambiente impactam a qualidade espermática.
A importância da fertilidade como um processo vivido a dois.
Mitos desmistificados – o que aprendemos que vai contra as crenças comuns.
6.2. Pequenos passos que fazem a diferença
Como consolidar os hábitos aprendidos ao longo do curso.
Como criar um plano de ação realista e sustentável para melhorar a fertilidade.
Ferramentas para avaliar o progresso e manter a motivação ao longo do tempo.
Estratégias para evitar frustrações e manter um equilíbrio saudável no processo.
6.3. Quando procurar ajuda especializada?
O que fazer se a gravidez não acontecer dentro do esperado?
Garantir que há consciência da janela fértil da mulher antes de assumir um problema de fertilidade.
Quando faz sentido procurar uma avaliação mais cedo?
Que especialistas procurar para uma avaliação mais aprofundada.
O que fazer enquanto se aguarda uma consulta ou exames.
Notas importantes:
Consultora de Saúde Menstrual e Fertilidade Natural | Women's Hormonal Health Coach | Instrutora e formadora Sensiplan
O meu nome é Bárbara, nasci em Matosinhos e sou mãe do Vasco, do André, da Marta e do Pedro.
Desde a minha primeira formação de Doula, em 2005, tenho tido o privilégio de trabalhar com pessoas que desejam compreender os seus ciclos para gerir a sua Fertilidade com segurança e viver uma Saúde Menstrual plena e descomplicada.
Sou Consultora de Fertilidade Natural, certificada pelo método Sensiplan, e, nos últimos anos, tenho-me dedicado à orientação de futuras instrutoras do método.
A minha vontade em saber mais sobre o que os ciclos têm para nos dizer, e sempre numa perspetiva de promoção da saúde, certifiquei-me como Hormonal Health Coach, pelo Institute for Integrative Nutrition e Women’s Hormone Health Coach, pelo Institute for Menstrual Health.
Sou membro da International Association For Premenstrual Disorders (IAPMD) porque acredito que a Tensão Pré-menstrual pode ser evitada, com recurso a estratégias individualizadas de promoção da saúde.
Fiz também formação em Naturopatia, em Nutrição Ortomolecular e Psiconeuroimunologia, bem como muitas outras ações de curta duração que têm vindo a enriquecer o meu percurso profissional.